sábado, 18 de abril de 2009

Inconsciente

De repente, você vem na minha mente,
como a poeira que é levada pelo vento.
Nós podemos vê-la, senti-la,
nossos olhos lacrimejam,
nosso rosto e toda nossa pele se impregnam.
Eu a vejo como se fosse uma água de fonte cristalina
Capaz de refletir o seu semblante
Quando fixo meus olhos, me abraço na saudade,
Na saudade de você, da sua voz,
Me abraço em tudo que aconteceu entre nós!
Mas nunca perco a esperança,
pois amanhã pode ser que o vento volte
E desta vez ele não traga só a poeira
Quem sabe, ele resolva ouvir o meu apelo
E traga você para quebrar este gelo?
Ah! Desta vez vou ficar atento olhando o vento,
Pois, se você vier com ele,
a saudade vai virar realidade
E nunca mais eu deixo o vento fazer você virar saudade,
Pois entre os meus braços, existirá sempre um espaço
Para você se aconchegar.

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