quarta-feira, 1 de outubro de 2008
ROSAS VERMELHAS
Como tecidos bordados por hábeis mãosSão as rosas vermelhas plantadas no meu jardimSuas pétalas caem e se espalham pelo chão Prenúncio de um grande amor que chegaria ao fimPiso nesse carpete vermelhoDas mesmas rosas que murcharam Esfarrapadas, perdendo a cor, o cheiroQue outrora minhas lágrimas as orvalharam.Voltam a eflorescer e aos poucos desabrochamSobre os espinhos crivados na dor da incertezaOs meus olhos tímidos e imersos miram Encantados pelo ciclo próprio da natureza.Voltastes, oh! Minhas tão esperadas rosas vermelhasDevolvestes-me a vida, trouxestes-me a esperançaDeveras ao meu imo, envolto por centelhas.Como as rosas morro, nasço, e sobrevivo de ilusãoPerdido entre os mais distantes arbustos de refúgioRosa! Onde estás? Rosa... minha sublime paixão.
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